Espermatogênese
A espermatogênese é o processo de formação dos gametas masculinos, onde espermatogônias são transformadas em espermatozoides maduros. Esse processo é iniciado na puberdade.
As espermatogônias são formadas na vida fetal, sendo armazenadas nos túbulos seminíferos dos testículos. Na puberdade, essas células começam a aumentar em número através de consecutivas mitoses. Essa fase é conhecida como período germinativo
No período de crescimento, através de estímulos hormonais, as espermatogônias (2n) são transformadas em espermatócitos primários (2n), que por sua vez são as maiores células germinativas encontradas no túbulo seminífero. No período de maturação, cada um dos espermatócitos primários sofrerá, então, uma meiose reducional, formando dois espermatócitos secundários (n) cada. Os espermatócitos secundários se dividem uma vez mais, produzindo duas espermátides (n) cada um. As espermátides entram então no período de diferenciação ou espermiogênese, se diferenciando em espermatozoides.
O balanço da espermatogênese é de quatro espermatozoides maduros para cada espermatogônia. O espermatozoide maduro é uma célula relativamente pequena, quando comparada ao ovócito maduro. Ele é ativamente móvel, nadando livremente quando em locais quimicamente propícios.
Ele é formado por uma cabeça, a porção mediana e a cauda. A cabeça é a maior parte do espermatozóide e contém seu núcleo (n) e a vesícula acrossômica, organela em forma de capuz que contém diversas enzimas extremamente importantes para o processo de fecundação através da facilitação da penetração do espermatozoide na corona radiata e na zona pelúcida do ovócito. A cauda é formada por três partes: porção mediana, cauda e porção final. Ela é responsável pela motilidade do espermatozoide e em sua porção mediana estão localizadas mitocôndrias, que produzem e fornecem a energia necessária em forma de ATP para essa movimentação.
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Bibliografia consultada:
BRESSAN, C. M. DIAS, P. F. Embriologia. 1ª edição. Biologia/EaD/UFSC. 2009.